A comida do coração ou comfort food sempre existiu, mas virou tendência de uns tempos para cá nos Estados Unidos, onde é conhecida também por pleasant food (comida prazerosa). São pratos que nos remetem à tenra infância, associados a aromas e sabores que nos fazem viajar no tempo e dão a sensação de segurança emocional, mesmo que por alguns momentos e de forma inconsciente.
Cada país – e cada pessoa – tem a sua comfort food. Pode variar de acordo com a época e o lugar em que se viveu, cercado pela família e amigos de infância. É considerada uma derivação da comida caseira, aquela preparada pela sua mãe ou avó. Lembra? Vai da simples dobradinha 'queijo Minas com goiabada', passa pelo famoso brigadeiro, pela pizza, pela canja de galinha, chegando a elaborados pratos de cozidos ou peixes. É uma lembrança prazerosa.
O ato de comer preenche espaços, inclusive os do coração. Mata a saudade e engana a angústia. A atenção deve ser redobrada, porque o que alimenta a alma nem sempre é bom para o corpo. Para ser saudável, a comida da infância, lugar que fica na memória como símbolo de segurança e força depende do passado e da memória gustativa de cada um. Um exemplo fácil: hamburger pode ser comfort food!
Fonte: Bolsa de mulher
Imagem: Agência Pronúncia/Armazém do Rosa
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