segunda-feira, 8 de abril de 2013

O café colonial é uma das mais autênticas tradições da cultura alemã. Os deliciosos pratos típicos são o principal atrativo desta cozinha que atrai as mais diversas etnias. Ainda hoje, em muitas cidades, é comum as famílias se reunirem para saborear a variedade de produtos que compõem o apetitoso cardápio dos cafés coloniais.
A mesa repletas de cucas, pães, queijos, conservas, cafés, chás, wafles e tantas outras iguarias, atraem os sentidos e chamam para um raro momento de degustação. A tradição dos cafés coloniais se tornou conhecida devido à procura de viajantes e de turistas, que ao chegarem tarde da noite em regiões pouco movimentadas, onde não havia hotéis ou mesmo restaurantes, eram acolhidos pelos colonos. Os moradores destas localidades prontificavam-se a atender os viajantes, com alojamento e refeições, colocando à mesa o que havia de melhor dentro dos costumes germânicos. As iguarias já eram tradicionais nas festas do interior das regiões colonizadas por alemãs e italianos.

Após as missas dominicais, os fiéis, acompanhados de uma bandinha, dirigiam-se ao salão paroquial para dançar e apreciar os saborosos quitutes produzidos pelas mulheres das vilas. O café colonial também tem sua origem na mesa de muitos agricultores que povoaram as mais diversas regiões agrícolas do mundo. O café matinal representava a mesa farta do colono, que antes de ir, muito cedo do dia, para seus afazeres em suas pequenas propriedades rurais, tomava um reforçado café da manhã. Como ficavam o dia todo envolvido no pesado trabalho da roça, o ''café do colono'' precisava ser reforçado.

No Brasil, o café colonial teve sua origem principalmente no Rio Grande do Sul, em uma região de forte colonização e influência alemã e italiana. Nas casas ainda são servidos os fartos cafés da tarde. Eles representam de forma bastante fiel um pouco da tradição e história destas duas culturas.






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